Porque Natália fundou a Câncer Direitos
Você já viu alguém sendo completamente enganado em algum unidade de saúde? Já teve aquela vontade dar tudo de si para que isso nunca mais se repetisse? Era esse sentimento que rondava a vida de Natália Scalabrini aos 28 anos de idade. Natália estava em um momento difícil. Enfrentava um complexo tratamento de câncer de mama, presenciando na pele o que a falta de informação sobre os direitos pode causar na vida dos pacientes com câncer. “Não era apenas sobre regras e leis, era sobre a vida de uma pessoa em seu momento de maior vulnerabilidade”.
As negativas abusivas ocasionavam atrasos nos diagnósticos e nos tratamentos, trazendo pioras significativas, por vezes, irreparáveis, no quadro de saúde de muitos pacientes.
Isso fez com que ela nunca mais quisesse presenciar isso de novo na sua vida.
Aos 28 anos, visualizou a primeira oportunidade: criar uma página de conscientização sobre os direitos dos pacientes com câncer. Era tudo o que ela conseguia fazer no momento, se dividindo entre um tratamento nada fácil de câncer e a sua vontade de auxiliar os outros pacientes a passarem pelo câncer com dignidade.
Durante todo o seu tratamento, Natália se dedicou a compartilhar informações jurídicas que pudessem refletir numa maior qualidade de vida dos pacientes.
Dois anos após, curada do câncer e alheia à rotina oncológica, Natália poderia ter desistido de alimentar aquele proposito. Poderia ter achado que contribuiu enquanto paciente, mas que agora, curada, não deveria mais reviver o câncer através do caso de outros pacientes.
Mas, se é verdade que informações sobre os nossos direitos proporcionam um tratamento mais digno, Natália decidiu estudar profundamente o assunto e ajudar a salvar VIDAS.
